A utilização do equipamento reduz em o risco de morte em 45% em ocupantes no banco da frente e, no traseiro, em até 75%

Texto: Redação
Foto: Divulgação

Detran.SP

Antes de estrear pelo seu novo time – o Paris Saint-German – o jogador Neymar Jr. estava curtindo a França com os seus “parças”. Durante uma viagem de van, o craque compartilhou em seu instagram um vídeo em que ele e os amigos estão no banco de trás. O detalhe é que ninguém usava o cinto de segurança, equipamento obrigatório no país desde 1990, antes do nascimento do próprio Neymar. O deslize chamou a atenção do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), que abordou o tema em suas redes sociais com o objetivo de alertar sobre a importância do equipamento, ainda muito subestimado pelos brasileiros, sobretudo no banco de trás.

Conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a utilização do cinto de segurança é exigida a todos os motoristas e passageiros de automóveis. Ele é dispensável somente nos veículos em que é permitido o transporte de pessoas em pé, como os ônibus urbanos e microônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999.

Deixar de utilizar o cinto de segurança é infração grave, com multa de R$ 195,23, além de cinco pontos na habilitação do condutor. Em 2016, o Detran.SP aplicou um total de 135.915 multas no perímetro urbano pela falta do uso de cinto de segurança, tanto por condutores quanto por passageiros.

“Devemos sempre reforçar a mensagem de que o cinto de segurança salva vidas. Ele é um elemento primordial para a prevenção de sequelas e mortes em acidentes de trânsito. Os motoristas e passageiros precisam ter a consciência de utilizá-lo sempre. São simples mudanças de comportamento que podem transformar a realidade do trânsito.”, ressalta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

Além do Detran.SP, por meio da Polícia Militar, as prefeituras e órgãos de trânsito rodoviários, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também fiscalizam o uso do equipamento.

O uso do cinto de segurança reduz o risco de morte em 45% em ocupantes no banco da frente e, no traseiro, em até 75%, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

Levantamento da Artesp aponta que 57,4% das vítimas fatais do banco traseiro estavam sem o cinto nos acidentes ocorridos entre janeiro de 2012 e junho de 2016 nas rodovias paulistas concedidas.

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