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Superesportiva apresenta o estilão da Panigale mas com uma posição de pilotagem mais relaxada.

Desde a 750 Super Sport de produção original até a icônica 900 Supersport de Miguel Galluzzi, a designação Super Sport/Supersport evoca as lendas de Borgo Panigale mais do que qualquer outro nome. Revivida em 2017 após um hiato de 10 anos, a (agora) SuperSport 950 – com outra mudança de grafia em seu nome – é o esforço da Ducati para continuar este legado.

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Com o advento da Pantah com transmissão por correia, a Super Sport concluiu suas funções como plataforma de superbike da Ducati, mas o nome sobreviveu e foi aplicado a uma família de modelos de estrada; não meros espectadores da antiga glória das corridas, a Supersport tornou-se sua própria expressão do gene de velocidade de Borgo Panigale.

“Se a década de 1980 foi a era da discoteca”, diz Peter Egan, “então você pode dizer que a década de 1990 foi a era da Ducati – pelo menos para aqueles que gostam da música emanada pelos desmo V-twins da Itália. A Ducati, é claro, produziu uma série ininterrupta de motos carismáticas de rua e corrida naquela época, mas a que realmente conquistou o mundo foi a 900SS, lançada em 1991.

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“Os semi-guidões moderadamente altos, o bom assento e sua performance tornaram esta Ducati uma Ducati que você pode pilotar o dia todo”, diz Egan.

O mesmo pode ser dito da última SuperSport 950. Atualizada em 2021 com auxílios eletrônicos mais avançados e uma carenagem estilo Panigale, a SuperSport é menos nerovsa do que as superbikes da Ducati e sem dúvida mais adequada como uma moto esportiva para o mundo real.

A Ducati SuperSport 950 2023 é movida pelo bicilíndrico 937cc Testastretta 11º V-twin. A Ducati usa o motor (em várias configurações) na Monster , Hypermotard 950 , Multistrada V2 (que é vendida por aqui) e DesertX , tornando este o motor mais eclético da Ducati. Enquanto o motor Superquadro oversquare da Panigale V2 oferece mais desempenho, a Testastretta de 937cc se apresenta mais como uma Ducati mais clássica.

Com equilíbrio primário perfeito, torque abundante de baixa e média rotações, a SuperSport faz com que as entregas deste desmo sejam mais amenas e, consequentemente, deixam a moto mais amigável.

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Chassi e Ciclística

A SuperSport 950 utiliza o quadro de treliça de última geração da Ducati e possui um monobraço oscilante. Os modelos padrão usam garfo Marzocchi e amortecedor Sachs, enquanto os modelos S usam componentes Öhlins.

O modelo básico SuperSport 950 e a versão S usam componentes de freio Brembo com discos duplos de 320 mm e pinças M4.32 de quatro pistões na frente e uma configuração de pinça de disco/dois pistões de 245 mm na traseira. O ABS de curvas é padrão em ambos os modelos.

Ergonomicamente, a SuperSport 950 é muito menos agressiva do que suas irmãs Panigale, graças à posição de pilotagem que oferece, mais confortável que na puro-sangue racing. O pára-brisa é ajustável em duas direções e pode ser levantado 2 polegadas (cerca de 5 cm) para maior proteção contra o vento. Bolsas semi-rígidas estão disponíveis no catálogo de acessórios da Ducati, assim como punhos aquecidos e um pára-brisas mais alto, como parte de um pacote “touring”.

Curiosamente, falta o controle de cruzeiro, um recurso que seria benéfico para tudo, desde o deslocamento até o turismo.

Eletrônica

A SuperSport conta com uma IMU de seis eixos da Bosch que funciona em conjunto com o restante do conjunto eletrônico, gerenciando o ABS nas curvas, o controle de tração e o controle de empinada. Três modos de condução (Sport, Touring e Urban) são totalmente ajustáveis. Um quickshifter bidirecional vem de fábrica. A navegação pelas configurações pode ser feita através do display TFT de 4,3 polegadas e interruptores no punho esquerdo. A iluminação LED também é padrão.

Na Itália, a SuperSport 950 tem preço de venda sugerido de 15.195 euros (R$ 91.232) para a versão padrão, enquanto que a versão S custa 17.695 (R$ 94.597) para a cor vermelha e 18.095 (R$ 96.735) para a cor branca (Arctic White).

E ai, acha que vingaria este modelo por aqui? Conte pra gente!

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