O maior salão de motos do mundo atraiu 800 mil pessoas que puderam ver de perto 1.800 marcas, de 43 países e, é claro, os principais lançamentos do mundo das motos

TEXTO E FOTOS: LAERTES TORRENS FILHO

Contra números não há argumentos. A 77ª edição do EICMA (Esposizione Internazionale del Ciclo e Motociclo) reuniu entre 7 e 10 de novembro um público de 800 mil pessoas, que puderam visitar oito pavilhões, dois a mais que no ano passado, 1.800 marcas – entre montadoras, equipamentos, acessórios e moto peças – vindas de 43 países. De quebra, mais de quatro mil jornalistas credenciados, e nós estávamos lá! Em uma área gigantesca foram apresentadas dezenas de novidades, além de espaços dedicados à mobilidade urbana e veículos elétricos, cuja participação vem aumentando a cada ano.

“A cada ano que passa, as motocicletas elétricas estão ganhando mais espaço na Europa.  Além disso, notei que, pensando na mobilidade, muitos fabricantes estão apostando na produção de bicicletas elétricas no exterior, como por exemplo Ducati, Harley-Davidson, KTM e outras marcas. Algumas competições de motos elétricas também já estão acontecendo. No Brasil, empresas de carros já fizeram exibições de seus veículos elétricos para a imprensa e inclusive alguns deles já estão à venda no País. Vamos aguardar para ver se essa tendência chegará ao nosso território”, diz o Laertes Torrens Filho.

A feira, que acontece nos arredores de Milão – para chegar lá é só pegar o metrô até Rho-Fiera, atrai muitos turistas. Era fácil encontrar nos movimentados corredores do Eicma brasileiros ávidos por novidades ou querendo fazem contato com empresas italianas. Seja para lazer, diversão ou negócios, Milão é uma cidade cosmopolita e centro financeiro da “Vecchia Botta”! Aproveite a estada, peça uma “bella pasta” ou pizza e uma jarra de vinho da casa. Depois do jantar, visite o Duomo, a Galeria Vittorio Emanuele e o Teatro Alla Scala. Nesta semana, a “Capital Mundial da Moda” se transforma na “Capital Mundial da Moto”. Confira os principais lançamentos!

DUCATI

Jogando em casa, a Ducati transformou seu estande em um grandioso palco. É impressionante o fanatismo dos italianos pela marca. Ano passado, a grande novidade foi a Panigale V4, com motor derivado da MotoGP. Agora, a marca resolveu arrancar todas as carenagens de sua superesportiva e apresentar a Streetfighter V4, uma das nakeds mais radicais e potentes do mundo. Com 178 kg, o motor V4 desenvolve 208 cv de potência máxima. Mas o que chama a atenção da moto é sua atitude agressiva e seu desenho minimalista ousado. Na dianteira o conjunto óptico, com iluminação de LED, está projetado para a frente.

Outro destaque visual é a moldura que abraça o radiador. É nela que a Ducati instalou aletas laterais (duas de cada lado). Esta solução, vinda das pistas, ajuda a “grudar” a motocicleta no chão em altas velocidades. Ou seja, a Streetfighter V4 é uma naked que tem potência e pacote aerodinâmico para deixar muita esportiva comendo poeira. Segundo a marca, ela ultrapassa 270 Km/h. Uma das motos mais belas do Eicma 2019, a nova naked da Ducati também tem boa dose de eletrônica embarcada: ABS, controle de tração, modos de pilotagem, sistema “anti-wheelie”, etc. A Streetfighter V4 estará disponível no mercado europeu a partir de março nas versões V4 e V4 S. Além disso, o modelo conta com uma ampla gama de acessórios.

MV AGUSTA

A nova Brutale 1000 RR parece impecável do ponto de vista da estético e também do construtivo. Com apenas 186 kg (peso a seco), a naked da Casa de Varese traz o que há de mais modernos em termos estruturais e tecnologia embarcada. Destaques para faróis de LED, rodas em alumínio forjado (Carbono na série Gold), painel TFT de 5 polegadas e muita conectividade por intermédio do MV Ride, App que também pode oferecer navegação.

O motor de quatro cilindros em linha da Brutale 1000RR conta com câmaras de combustão derivados da F1. Detalhe: o propulsor conta com bielas de titânio. O resultado é uma potência de 208 cv e torque de quase 12 Kgf.m. O quadro usa estrutura de treliça – uma assinatura da marca. A moto usa escape esportivo Arrow. Segundo a MV, a Brutale 1000RR (uma superesportiva desnudada) chega a 300 km/h, e para deixar o modelo colado no chão a marca instalou aletas junto ao radiador (artifício usado nos modelos da MotoGP).

VESPA

Durante o Eicma 2019, a lendária marca italiana – que pertence ao Grupo Piaggio – apresentou uma nova versão do Vespa Elettrica. A nova versão é capaz de atingir uma velocidade máxima de 70 km/h. Rodando a 45 km/h, o modelo pode ter uma autonomia de 100 quilômetros. Ou seja, estilo e economia, principalmente para os grandes centros urbanos.

JAPONESAS

Este ano, as marcas japonesas vieram com tudo para o Salão de Motos de Milão – Eicma 2019. Suzuki, Kawasaki, Yamaha e principalmente a Honda, que apresentou a nova versão da superesportiva Fireblade, estavam lá. Testada e aprovada pelo campeão mundial de MotoGP, o espanhol Marc Marquez, a nova CBR1000RR-R Fireblade 2020, que ganhou um “R” a mais no nome, está mais radical do que nunca. O modelo foi buscar nas pistas soluções que a deixaram mais potente. O motor tetracilíndrico em linha e 999,9 cc foi inspirando no V4 da MotoGP. Ou seja, a ‘marca da asa’ seguiu os passos da Ducati, com sua Panigale V4.

O novo motor da Fireblade gera potência de 217 cv a 14500 rpm e 11 kgf.m de torque a 12.500 giros. Diâmetro e curso iguais ao propulsor da RC213V-S. Ou seja, 81 x 48,5 mm contra 76 x 55 mm da versão anterior. Veio da Honda Racing (HRC) a tecnologia de redução de atrito do conjunto de válvulas. Agora, as novas bielas são forjadas e fabricadas em titânio. Falando em titânio, a moto ganhou uma nova ponteira de escape, da Akrapovic.

Na parte eletrônica, a nova Fireblade esbanja tecnologia: ABS para uso em pista, três modos de pilotagem, freio-motor e anti-wheeling (sistema que evita que a moto empine). Tudo pode ser configurável pelo piloto. Já o controle de tração conta com nove níveis de intervenção. A superesportiva adotou ainda amortecedor de direção eletrônico e uma nova IMU, de seis eixos. Para ‘amarrar’ tudo isso, a Honda desenvolveu um novo chassi e balança para acomodar o novo motor e toda ciclística, que também conta com suspensão com regulagem eletrônica e freios Brembo de fixação radial na roda dianteira. A moto pesa 201 Kg. Uma bela relação peso/potência!

O desenho das carenagens foi atualizado. A versão 2020 ganhou aletas laterais (como na MotoGP) para ajudar a grudar a moto no chão em altas velocidades. Para finalizar, o modelo adotou um novo painel de instrumentos TFT colorido de 5 polegadas, que oferece melhor resolução e leitura simplificada. A má notícia é que nova CBR1000RR-R Fireblade só deve chegar no Brasil em 2021.

YAMAHA

A marca dos três diapasões trouxe boas novas para o Eicma 2019: nova versão da Tracer 700, investiu pesado na renovação de sua linha de scooters (de duas e três rodas), mas também não esqueceu dos modelos de baixa capacidade cúbica, como a MT-03 e também a MT-125, que seriam belíssimas opções para o motociclista brasileiro. Ambas motos apresentam visual bastante moderno, traduzido pelo radical conjunto óptico, além do desenho dos tanques, cores e grafismo. Destaque para a versão branca com rodas em vermelho.

No caso da Tracer 700, a Yamaha praticamente redesenhou sua aventureira esportiva de média capacidade cúbica. O modelo atualizou o motor de dois cilindros paralelos de 689 cc de 73 cv de potência, além disso, ganhou um visual bastante radical. A carenagem frontal ficou show! Ela está bem mais agressiva que sua antecessora. A nova Tracer conta com para-brisa e suspensão reguláveis e iluminação em LED. Para finalizar, a marca ampliou o conforto e a autonomia do modelo, já que ganhou um tanque de 17 litros.

Na linha scooter, a Yamaha apresentou as novas versões do Tricity 300, com duas rodas na dianteira; TMax 560 e TMax Tech Max. Aliás, o scooter topo de linha da Casa de Iwata vai completar 20 anos.

TRIUMPH

A marca inglesa levou para Milão (ITA) quatro bons motivos para movimentar seu estande em Rho-Fiera: as novas Bobber TFC, Thruxton RS, Street Triple e Rocket III. A nova versão da Thruxton RS é a evolução de sua clássica esportiva. Aqui, o objetivo é unir as características de uma autêntica cafe racer com um motor atualizado, potente e de muito torque (105 cv e mais 11 Kgf.m). Para a RS, a Triumph escolheu chassis, suspensão, freios, pneus e tecnologia topo de linha, combinados com detalhes e acabamentos exclusivos e requintados.

Já a Street Triple RS foi atualizada para sua versão 2020. Traz estilo agressivo e motor de 765 cc derivado da Moto2, que oferece mais potência e torque. Traduzindo em números, o propulsor de três cilindros gera 125 cv e 8 Kgf.m, que gosta de trabalhar em médios e altos regimes de rotação. Além das mudanças no conjunto motriz, a radical naked inglesa ganhou recalibração das suspensões. Outra boa novidade é a adoção do quickshift bidirecional (trocar marchar sem o auxílio da embreagem). Para completar o pacote eletrônico, cinco modos de pilotagem – Road, Rain, Sport, Track e o Rider, totalmente configurável; além do painel em TFT, com conectividade com a câmera GoPro.

Grandiosa na forma e no conteúdo, a Rocket III se transformou de dentro para fora. Ganhou motor maior e mais potente, teve seu desenho atualizado, sem perder sua identidade de “muscle bike” ou, para quem preferir, uma cafe racer anabolizada. O modelo, lançado em 2004, agora conta com motor de três cilindros em linha e 2500 cc, que esbanja potência (167 cv) e incríveis 22 Kgf.m de torque, já disponíveis a 4.000 giros. Uma usina de força sobre duas rodas. Para segurar a Rocket III, os freios foram superdimensionados com grandes discos – duplo de 320 mm na dianteira e 300 mm na roda traseira – e equipados com sistema de freios ABS, com atuação em curvas. Em termos tecnológicos, este ‘mamute sobre rodas’ conta com um completo painel em TFT e cinco modos de pilotagem. Pesa 291 quilos (a seco).

KAWASAKI

Nos últimos anos, a Kawasaki vem surpreendendo o mundo motociclístico por suas inovações, atualizações e, principalmente, na velocidade em que coloca seus produtos no mercado internacional, seja na Ásia, Europa ou no Brasil. Este ano, o EICMA serviu para a marca japonesa mostrar o que há de melhor e mais moderno de sua linha “Z”. Os grandes destaques foram a Z-H2, naked com o potente motor de 200 cv de potência máxima, e a Z 1000 SX, uma “nave” para quem quer praticar o moto turismo com um desempenho mais esportivo.             

Porém, com um olhar mais crítico, duas motos apresentadas por lá chamam a atenção, já que podem chegar logo ao nosso território: Z 650 e Z 900, que teve seu desenho atualizado, ganhou mais eletrônica, nova instrumentação e um motor mais eficiente. Por isso, nosso foco será na 900. O modelo está equipado com motor de quatro cilindros em linha, que gera 125 cv e tem quase 10 Kgf.m de torque. O chassi foi reforçado e as suspensões são totalmente novas, tudo para garantir que a nova Z 900 não saia do trilho.

Em termos de tecnologia embarcada, a Z 900 conta com quatro modos de pilotagem – Sport, Road, Rain e Rider (configurável) – que atua diretamente na forma de como o motor entrega potência e também na efetiva intervenção do controle de tração, oferecendo maior segurança na tocada. A naked traz iluminação de LED e um completo painel de instrumentos com tela TFT colorida, de 4,3 polegadas, que se adapta automaticamente às diferenças de luminosidade. Como nos modelos topo de linha, a Z 900 também conta com o aplicativo Kawasaki Rideology, que tem conexão via Bluetooth. Dessa forma, o piloto terá todas as informações de sua moto na palma da mão.

SUZUKI

A casa de Hamamatsu renovou completamente sua big trail, apesar do design lembrar a antiga DR 800, de linhas mais retas e angulosas. Porém, a fabricante ‘vende’ a nova V-Strom 1050 como a “top das aventureiras”, em função de ser um modelo pronto para encarar todo tipo de terreno. O motor bicilíndrico mantém a sua arquitetura em V a 90º, porém, agora com 1037 cc, que gera 107 cv de potência e 10 Kgf.m de torque. O modelo faz 20 Km/litro, segundo o fabricante. Em termos de tecnologia, a V-Strom 1050 conta com três modos de pilotagem, que interagem automaticamente com o controle de tração (que pode ser ajustado em três níveis ou desligado, para uma pilotagem off-road). A moto traz iluminação de LED, painel LCD e tomada USB para carregar equipamentos eletrônicos.

HARLEY-DAVIDSON

Pan America 1250 e Bronx 975, estas sãs as duas grandes novidades que a Harley-Davidson levou para Salão de Motos de Milão. Com chegada prevista para o ano que vem nos Estados Unidos, os inéditos modelos estão equipados com o novíssimo motor Revolution Max. No caso da big trail Pan America, o propulsor tem 1250 cc e 145 cv de potência máxima declarados oficialmente pela marca. Sua naked no melhor estilo streetfighter, a Bronx usa motor de menor capacidade cúbica: 975 cc, capaz gerar 115 cv.

Até o momento, a H-D não divulgou todas as características técnicas das motocicletas, mas uma coisa é certa: a Pan America 1250 impressiona pelo porte e a Bronx 975 pela forma. Para ambas, a Harley criou um novo motor bicilíndrico em V, com ângulo 60 graus entre os cilindros. Em função da refrigeração a líquido, o propulsor não usa mais as tradicionais aletas para dissipar o calor. De cara, o novo V2 sugere modernidade, porém não deve abandonar o característico torque desde as baixas rotações. Usa, ainda, contrabalanceiros para diminuir a vibração. Mas, os pilotos destas futuras máquinas, que só devem chegar ao Brasil no final do ano que vem ou início de 2021, querem sentir o desempenho do Revolution Max, seja na terra ou no asfalto. Ambas contam ainda com sistema de freios Brembo e pneus exclusivos, fabricados pela Michelin.

Com a Pan America, a H-D quer deixar a estrada e, efetivamente, encarar qualquer desafio ou terreno. A moto conta com suspensão invertida, duplo disco e pinça de fixação radial no trem dianteiro. Sem abdicar das características estéticas da marca, a big trail conta com aros de raios externos para rodar com pneus sem câmara. Traz transmissão final por corrente, painel digital e a possibilidade de instalar maleiros de alumínio. De cara, a Pan America vai brigar com BMW R 1250 GS e a Honda CRF 1100L Africa Twin.

Já a Bronx 975 vai enfrentar “artilharia pesada” formada por motos evoluídas, potentes e com muita tradição no segmento. Além dos 115 cv, a naked conta com suspensões ajustáveis, freios ABS e assento em dois níveis. E entre outros ‘mimos’ estão, aparentemente, piloto automático, manoplas aquecidas e uma espécie de joystick no punho esquerdo, que deve controlar várias funções. As informações estarão disponíveis no painel TFT circular que está fixado sobre a moldura do farol. Aguardamos a adoção de modos de pilotagem e controle de tração.

Mas não é só com design musculoso de atitude agressiva que esta H-D irá atrair o público jovem. Hoje, no segmento das streetfighters é preciso ter “high performance” e boa dose de tecnologia embarcada. Tudo para brigar de igual para igual com Ducati e Triumph e atrair os novos motociclistas ou os que estão subindo de categoria. Para isso, a Bronx precisa ter uma boa relação peso/potência, um completo pacote eletrônico e um excelente comportamento dinâmico. Ou seja, tudo que se espera de uma naked boa de briga. O que nos resta é aguardar!

BMW

A alemã BMW irá trazer para o Brasil a inédita F 900 XR, além da nova versão da S 1000 XR. Depois do sucesso da S 1000 XR, que também chegará ao Brasil revigorada, a BMW resolveu ampliar sua linha de motos com características trail e comportamento esportivo. Dessa forma, nasce a F 900 XR. Com um desenho bastante atraente e, aparentemente, boa ergonomia, a motocicleta está equipada um motor bicilíndrico paralelo que teve como base o utilizado pela F 850 GS, de 2018. Para a F 900 XR, a cilindrada passou para 895 cc e a potência foi aumentada para 105 cv. Já o torque é de 9 Kgf.m já disponíveis a partir de 4.500 rpm.

De série, a F 900 XR conta com dois modos de pilotagem – Rain e Road. Em um pacote mais completo, o modelo pode adotar os modos Dynamic e Dynamic Pro, além de contar com controle tração, ABS em curva, entre outros recursos tecnológicos. Na parte ciclística, suspensões reguláveis e freios a disco em ambas as rodas. O modelo traz ainda embreagem deslizante e escape curto. O tanque de combustível tem capacidade para 15,5 litros. Já a iluminação é em LED e a nova aventureira esportiva alemã traz painel de instrumentos em TFT colorido de 6,5 polegadas, que pode ser pareado com o smartphone. Sua principal concorrente é a Yamaha Tracer 900 GT.

KTM

Durante o Eicma, os engenheiros e designers da KTM ficaram empolgados com a receptividade dos jornalistas e do público com a nova 1290 Super Duke R, uma naked radical em termos estéticos, eletrônicos e desempenho: são 180 cv de potência máxima e 14 Kgf.m de torque. Mas, para nós brasileiros, uma outra moto chamou bastante a atenção. Não por seu design inovador, muito menos pela cavalaria, mas sim por sua proposta – a de ser uma pequena aventureira com características esportivas, já que tem como base a Duke 390 e seu motor de um cilindro de 44 cv de potência máxima.

Segundo a marca, a nova KTM 390 Adventure é ágil e fácil de pilotar, além de versátil na cidade, na estrada e serve até para encarar um off-road de leve. Conta com quadro em treliça, tanque com capacidade para 14,5 litros, que confere ao modelo 400 km de autonomia. O peso a seco é de 158 Kg. Oferece ainda suspensões ajustáveis, rodas de liga leve (aro 19 polegadas na dianteira) e boa dose de eletrônica embarcada: controle de tração, ABS em curvas, painel com tela TFT interativa e farol de LED. No Brasil, sua principal concorrente é a Kawasaki Versys X-300.

SHAD

Como em todas as edições da EICMA, a SHAD, marca espanhola fabricante de baús, bolsas e acessórios para motos, esteve presente apresentando ao público sua linha completa de produtos.

O destaque ficou por conta dos baús centrais expansíveis, os baús laterais 3P System e as bolsas de tanque Pin System. Além disso, a marca apresentou ao mercado o protótipo dos seus baús de alumínio SHAD TERRA, com inovações e atributos que, de acordo com a marca, não estão disponíveis nos baús de alumínio da concorrência.

Os jornalistas Aldo Tizzani, do Minuto Motor, e Laertes Torrens Filho viajaram a convite do ITA (Italian Trade Agency) e do ICE (Agência para a internacionalização das empresas italianas).

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