Segmento de duas rodas terá maior independência a partir de outubro de 2021. Esta será uma reestruturação importante que vai afetar diretamente o lançamento de novos modelos da marca.
Com as mudanças que estão acontecendo atualmente no planeta, muitas por força da pandemia, mas também por força de motivações ambientais, a Kawasaki Heavy Industries acredita ser necessário reestruturar toda a empresa para melhor responder às necessidades do mercado.
Nesse sentido, a divisão de motos Kawasaki vai ter maior liberdade para desenvolver a sua gama de modelos e levar as motos de Akashi para novos patamares tecnológicos.
A cooperação entre os diferentes departamentos dentro da Kawasaki Heavy Industries permitiu à divisão de motos criar a Ninja H2 com o seu motor sobrealimentado. O compressor volumétrico é o resultado dessa cooperação, que irá continuar no futuro, mas com as mudanças, a divisão de motos passará a depender menos das outras áreas da empresa, dedicadas à produção de navios, trens, helicópteros e também equipamento para a indústria aeroespacial.
Nesse sentido, o desenvolvimento de uma motorização híbrida – motor a combustão + motor elétrico – é um primeiro passo na estratégia de conferir à divisão de motos da Kawasaki maior independência.
Esta reestruturação profunda da estrutura da empresa tem também como objetivo ajudar a divisão de motos a recuperar da perda financeira que vai acontecer por força da pandemia. A Kawasaki Heavy Industries estima que 2020 provocou um prejuízo de 47 milhões de dólares em seus cofres.
“A independência da divisão de motos vai acelerar a tomada de decisões e oferecer produtos e serviços em sintonia com os clientes, incluindo os seus novos estilos de vida. A Power Sports (denominação da divisão de motos) vai fortalecer a Kawasaki enquanto marca. Quando olhamos para a indústria das duas rodas de uma forma mais ampla, verificamos que enfrentamos diferentes desafios como o envelhecimento da base de clientes e o cumprimento das normas ambientais. A Kawasaki está fortalecendo a cooperação industrial entre as várias divisões do grupo, com o desenvolvimento da propulsão elétrica e tecnologias de segurança avançada, para além de um grande número de componentes funcionais. Tudo com o objetivo de exponencializar o crescimento do negócio Power Sports e alcançar a revitalização do mercado””, explica a empresa a partir de uma nota divulgada à imprensa internacional.
Resta-nos agora saber, como isso irá afetar a operação brasileira da empresa e quanto a isso, só o tempo nos dirá.
Let’s go together!
Com informações do site www.andardemoto.pt
