Cuidados-Para-Pilotar-na-Chuva

Pilotar sob chuva exige atenção redobrada. Especialista alerta para os principais perigos e dá dicas para evitar acidentes

O período do ano marcado por chuvas intensas impõe desafios extras para os motociclistas. A combinação de pista molhada, visibilidade reduzida e riscos de alagamentos torna a condução mais perigosa. Especialistas reforçam a importância de medidas preventivas para garantir a segurança.

Dicas para pilotagem segura na chuva

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1.     Redução de velocidade: Com a pista molhada, a aderência diminui, tornando a frenagem mais longa. Diminuir a velocidade garante maior controle sobre a moto.

2.     Frenagem suave: Frear de forma brusca pode provocar perda de controle. O ideal é realizar frenagens progressivas.

3.     Atenção ao solo: Marcas de pintura, tampas de bueiro e manchas de óleo ficam escorregadias quando molhadas. Resíduos oleosos podem ser identificados por reflexos coloridos.

4.     Equipamentos adequados: Roupas impermeáveis e luvas antiderrapantes ajudam na segurança. Capacetes com viseira antifog evitam o embaçamento da visão.

5.     Distância segura: Manter espaçamento maior entre os veículos reduz os riscos de colisões em frenagens inesperadas.

6.     Curvas controladas: Em curvas, a inclinação da moto deve ser reduzida para minimizar riscos de derrapagem.

7.     Condição dos pneus: Pneus com ranhuras profundas ajudam na drenagem da água e reduzem os riscos de aquaplanagem.

8.     Mudanças suaves de direção: Alterar a trajetória de forma abrupta pode comprometer a estabilidade da moto.

Alagamentos: Vale o risco?

Atravessar ruas alagadas pode ter consequências graves para o motociclista e para o veículo. A jornalista, piloto de testes e especialista em segurança no trânsito, Eliana Malizia, elenca seis motivos para evitar essa prática.

1.     Risco de quedas: A força da água pode ser subestimada. Mesmo em pontos aparentemente tranquilos, a correnteza pode derrubar a moto e arrastar o condutor.

2.     Danos ao motor: Se a água atingir a entrada de ar, pode ocorrer o chamado calço hidráulico, comprometendo o motor.

3.     Problemas elétricos: A infiltração de água pode gerar curto-circuito, danificando componentes eletrônicos.

4.     Oxidação interna: A água acumulada em partes da moto pode causar corrosão progressiva.

5.     Banco encharcado: A espuma absorve água, gerando odores desagradáveis e comprometendo o conforto.

6.     Risco no escapamento: A entrada de água no sistema de escape pode danificar o catalisador e comprometer o funcionamento da moto.

Motociclistas que utilizam scooters devem ter ainda mais cuidado. A entrada de ar mais baixa e a presença do sistema CVT tornam esse tipo de veículo ainda mais vulnerável à água.

A melhor decisão: esperar

Em situações de alagamento, o mais seguro é aguardar a água baixar antes de seguir caminho. Evitar esse risco pode preservar tanto a moto quanto a integridade física do piloto.

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