O motociclismo é um hobby que pode até ser financeiramente custoso em alguns momentos, mas em contrapartida é extremamente prazeroso. A dedicação à máquina e sua pilotagem são investimentos com alto retorno para aqueles que se empenham no motociclismo, assim como a descoberta do grande espírito de comunidade em torno dos motociclistas não só nos clubes dedicados a motos, mas também nas ruas, com os pilotos sempre procurando se proteger e cuidar uns dos outros no trânsito.
A dedicação ao motociclismo como meio de transporte e principalmente como hobby culminou com a criação de modalidades esportivas em torno da cena. Desde o seu princípio, a partir da criação da Federação Internacional de Motociclismo, em 1949, e da realização da primeira prova da MotoGP no mesmo ano, o motociclismo ganhou legitimação como esporte de alto potencial.
Hoje, competições como a MotoGP e o Campeonato Mundial de Superbike movem emoções mundo afora. O impacto ultrapassa as fronteiras dos aficionados por esse tipo de esporte e chega até o mundo das apostas por meio de plataformas como a Betfair, que é especializada em apostas esportivas. O referido site aponta o grande favoritismo do francês Fabio Quartararo pelo título da MotoGP, além das grandes chances de Jonathan Rea em se sagrar campeão pelas superbikes pela sétima vez em sua carreira altamente vitoriosa.
Uma longa história
A história da MotoGP começa bem antes do seu estabelecimento, tendo início em 1904 com a fundação da Federação Internacional de Clubes de Motociclismo na capital da França, Paris, alguns meses depois da criação da sua contraparte para automobilismo, a Federação Internacional do Automóvel, também na capital francesa. Após 45 anos os clubes deixariam de ser o foco da instituição, com a MotoGP nascendo no mesmo ano para a promoção do motociclismo como esporte.
O primeiro campeão do Grand Prix entre motos de 500 cilindradas, a categoria mais importante da modalidade à época, foi o britânico Leslie Graham, com uma moto da também britânica AJS. A partir do fim da década de 1950, famosas marcas japonesas, como Honda, Suzuki e Yamaha, entram na disputa com motos feitas sob medida para a MotoGP, obtendo sucesso já em 1966 com a conquista do campeonato de construtores pela Honda.
Em 2002 ocorre a mudança definitiva, com a FIM permitindo a entrada de motos de quatro tempos e 990 cilindradas na MotoGP para ocupar espaço com as motos mais tradicionais de dois tempos e 500 cilindradas. Já em 2004, tais motos tradicionais já não têm mais lugar no grid após as poderosas novas motos provarem seu sucesso nas pistas.
Personalidades do passado e do presente
Mesmo quem não acompanha a MotoGP já ouviu falar de Valentino Rossi. O multicampeão italiano começou sua carreira na MotoGP em 2000 como piloto da Honda e continua ativo na modalidade até hoje. Seus sete títulos – dois com a Honda e cinco pela Yamaha – colocam o piloto como o segundo mais vitorioso atleta da competição, atrás apenas do compatriota Giacomo Agostini, com oito títulos da MotoGP entre 1966 e 1975.
Entretanto, os anos de dominância de Rossi ficaram no passado já no fim dos anos 2000. Desde então, o espanhol Marc Márquez tornou-se o principal atleta da MotoGP, também dando suas primeiras voltas na pista pela Honda, onde atua até hoje. Já na sua estreia como piloto da principal categoria do motociclismo em 2013, Márquez se sagrou campeão. Desde então, ele já acumulou seis títulos na MotoGP e continua a lutar por seu lugar ao sol apesar de uma queda que pôs fim às suas esperanças de título já na primeira corrida da temporada passada.
No lugar de Márquez surgiu o nome de Fabio Quartararo. Até o dia 22 de junho, o francês liderava o ranking da MotoGP com 131 pontos em oito corridas graças à conquista do topo do pódio nas etapas de Doha, Portugal e Itália. A maior ameaça ao título de Quartararo atualmente é o seu compatriota Johann Zarco, que representa a Pramac Racing com uma máquina da italiana Ducati.
Atualmente, fãs da MotoGP esperam que tenhamos quiçá uma rivalidade quádrupla na competição entre os veteranos Márquez e Zarco e os talentos mais novos Quartararo e Joan Mir – com este último sendo o atual campeão da competição. Tais rivalidades fazem muito bem a qualquer esporte não só por introduzir potenciais novidades e tensões que todo fã de esportes aprecia, mas também pela possibilidade de atrair novos entusiastas ao cenário para que também façam parte das emoções que a MotoGP pode trazer.
