POR REDAÇÃO

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MOTOROiD significa motorizado. Trata-se de um protótipo futurista, elétrico e semiautônomo desenvolvido pela Yamaha. Ele emprega inteligência artificial e explora a criação de novas formas de mobilidade pessoal, nas quais o motociclista interage harmoniosamente com a máquina. O MOTOROiD é capaz de reconhecer seu dono e interagir como ele.

Um bom exemplo disso é o exclusivo “AMCES” (Active Mass Center Control System), com a função de estabilizar o veículo, atua constantemente no centro de gravidade e ajuda no equilíbrio do conjunto homem x máquina. Graças à esta tecnologia, o MOTOROiD tem a capacidade de sentir sua própria posição e ajustar seu centro de gravidade, conseguindo ficar em pé sem qualquer ajuda. Por meio da AMCES, o veículo consegue inclusive recolher o apoio lateral, levantar-se e ir até o seu condutor, sozinho e sem qualquer tipo de ajuda.

O MOTOROiD faz ainda uso de inteligência artificial para reconhecimento de imagem através de uma câmera biométrica para reconhecer o rosto e os gestos do motociclista e, só então ligar o seu motor elétrico. Já a interface homem-máquina (HMI – Human Machine Interface) através do tato, visa promover a comunicação não-verbal entre máquina e seu “dono”. Ao montá-la, o piloto será “abraçado” pela carenagem viva, equipada com componentes que recriam a sensação de toque, aplicando forças, vibrações e movimentos ao condutor e simulando da maneira mais fiel possível, a interação entre os dois.

No visual, está conforme a concepção dos designers e engenheiros da Yamaha, sem tentativa de refinamento da forma. Quiseram mostrar ao público o resultado de suas tentativas e seus repetidos “conflitos criativos” à luz de uma forma que permaneceu inalterada. O quadro mantém traços claros dos cortes feitos no processo sua criação, a carenagem está marcada com “cicatrizes” e sem verniz em diversos pontos.

Os pneus, construídos especialmente para o experimento da Yamaha, estão desgastados ao ponto de que até mesmo os seus sulcos são quase inexistentes. Em meio ao visual robótico, que remete a filmes de ficção científica, alguns componentes chamam a atenção, como as rodas de carbono impressas em 3D, uma diferente da outra.

O banco, minimalista e com dois apoios para as costas, acomoda apenas o piloto, enquanto o motor, propriamente dito, tem dimensões reduzidas e fica junto à roda traseira, contribuído para o baixo centro de gravidade e, por consequência, para o melhor equilíbrio da motocicleta.

No habitual lugar onde fica o motor a combustão de uma moto convencional, é um conjunto de baterias de íon lítio o responsável por fornecer a energia necessária para alimentar o propulsor elétrico. Esse conjunto de baterias também serve de contrapeso na estrutura, formando uma espécie de lastro, posicionadas exatamente no eixo do AMCES.

No Motoroid, a tecnologia “by-wire”, que elimina a necessidade de cabos, é utilizada nos sistemas de aceleração, frenagem e condução, já que sua ciclística é dinâmica e totalmente eletrônica.

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