Quatro motociclistas e suas INTERCEPTOR 650 Mark III estão prontas para a segunda fase do programa que contará com o treinamento de Johnny Lewis, piloto americano de flat track
Royal Enfield Brasil apresenta as motocicletas que participarão das próximas baterias femininas de flat track no Brasil. Parte da primeira etapa do programa Build Train Race (BTR), que significa construir, treinar e correr, as motos foram customizadas pelas quatro pilotas selecionadas de acordo com as regras da competição e agora passam a treinar para a primeira prova que será em outubro, fase que terá a participação do piloto americano e campeão da modalidade, Johnny Lewis, como treinador das selecionadas a partir de setembro.
As contempladas para a primeira edição do BTR brasileiro são Bruna Wladyka (Curitiba/PR), Edna Prado (São José dos Campos/SP), Geane Santana (Brasília/DF) e Gisele Favaro (Varginha/MG). A seleção contou com a criadora do BTR, Breeann Poland, que é Chefe de Marketing da plataforma Continental GT para América e Global Brand Manager; Adrian Sellers – Group Manager Custom Build; Aanoor Padley, Global Brand Manager Interceptor; e Clevir Coleto, Gerente de Marketing Royal Enfield Brasil. Os vídeos enviados foram avaliados de acordo com a experiência de pilotagem, perfil entusiasta do motociclismo, afinidade com customização e espírito de competição.
“Foram dezenas de vídeos analisados e conseguimos chegar a esse grupo de altíssimo nível, estamos muito satisfeitos com o resultado. Somos o primeiro país a replicar programa BTR, que foi inicialmente lançado nos Estados Unidos. Desde agosto de 2020 estamos desenvolvendo a primeira fase dele, que seleciona as pilotas e customiza as motocicletas. Trazer a público o trabalho duro que nossas quatro parceiras Bruna, Edna, Geane e Gisele fizeram nos últimos meses com nosso total incentivo e confiança é gratificante. O resultado é incrível e vê-las na pista será ainda mais. Teremos performances impressionantes”, comenta Clevir Coleto, gerente de Marketing da Royal Enfield Brasil.
As Interceptor 650 Mark III foram entregues nas concessionárias da Royal Enfield para as quatro selecionadas, que seguiram para suas oficinas para fazer as adaptações e customização
necessárias para as provas de flat track. Segundo Clevir, as lojas de Brasília, Campinas, Curitiba e São Paulo participaram desse momento da entrega e apresentação técnica das motos. “Todas elas foram ativas no processo de customização, colocaram suas assinaturas nas motocicletas e quebraram os paradigmas machistas de que mulher não pode ou é boa de mecânica ou não faz parte do mundo duas rodas”, complementa.
O modelo Interceptor 650 Mark III Twin foi escolhido para esse programa considerando a excelente plataforma customizável que ele entrega, além da configuração dupla paralela resfriada a ar e óleo, escolhida por suas autênticas linhas organizadas, do motor de 648cc foi construído para andar no mundo real. A estrutura, desenvolvida em conjunto com o lendário Harris Performance, testada minuciosamente quanto à durabilidade, oferece equilíbrio e manuseio superiores.
De acordo com Clevir, vale destacar também o corpo duplo do acelerador emparelhado com um sistema de injeção de combustível Bosch altamente preciso, o ajuste do EMS resulta em ótima resposta do acelerador em toda a faixa de rotações. A Interceptor 650 também fornece uma combinação ideal de dinâmica através de uma mistura de conforto e sensação, com uma fundação confiável, responsiva e facilmente ajustável, ideal para um projeto competitivo.
As baterias femininas serão parte das provas dos dias 02 de outubro e 13 de novembro, até lá o time feminino brasileiro da Royal Enfield será treinado por Johnny Lewis, parceiro da marca e especialmente contratado para contribuir com as melhores técnicas de pilotagem e deixá-las prontas para as corridas. A participação de Lewis eleva ainda mais o nível de profissionalismo do programa, ele é um piloto experiente e vencedor em flat track, que está no mundo das corridas desde 2004 e há seis anos fundou a Moto Anatomy, uma escola de treinamento para quem tem interesse em se tornar um piloto de provas nas mais variadas modalidades.
Hoje o Brasil conta com um número de motociclistas mulheres em torno de oito milhões, um crescimento importante nos últimos anos de quase 60%. Esse movimento de deixar a garupa para assumir a pilotagem revela o potencial enorme das mulheres no meio motociclístico, que ainda é visto como tradicionalmente masculino.
“Trazer o BTR nesse contexto é de elevadíssima relevância para nós da Royal Enfield, porque ratifica nosso compromisso dentro e fora do escritório com equidade, igualdade e diversidade”, conta Luana Michelucci, coordenadora de Marketing da Royal Enfield Brasil.
Os Projetos
Bruna Wladyka desenvolveu seu projeto em Curitiba, onde vive, com total alinhamento ao seu propósito dentro do motociclismo. Ela já faz parte do “Elas Pilotam”, movimento incentivador da participação feminina no universo duas rodas, promovendo a conexão entre as mulheres que pilotam e/ou são apaixonadas por esse estilo de vida. A motocicleta da Bruna foi batizada de Rastro de Fogo.
Inspirada no velocross, Edna Prado traz um projeto que usou adesivo e pintura cerâmica no tanque e algumas trocas de peças para um perfil mais off-road, sem deixar de lado o estilo Royal Enfield.
Na sua moto, Geane Santana trabalhou elementos clássicos da cultura de customização, como lettering, aliados a artes esculpidas em metal. Garras e correntes estão gravadas na Interceptor 650 da brasilense, que quis registrar na motocicleta a força e garra femininas, além da quebra de estereótipos e paradigmas que envolvem as mulheres no motociclismo e na sociedade em geral.
O conceito do projeto da Gisele Favaro era, a princípio, trazer uma moto bruta, rústica e sistemática, com envelhecimento da pintura, peças de reaproveitamento, couro e madeira. Ao desenvolver a customização, Gisele percebeu que a Interceptor 650 poderia oferecer ainda mais possibilidades. Ela utilizou elementos novos, ainda não experimentados tradicionalmente e conferiu uma assinatura única. A bagagem no off-road, a paixão pelo café e aventura somadas a espontaneidade, simplicidade e intensidade cotidiana da pilota mineira trouxeram o nome Thundera para a moto.
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