Nosso editor foi conferir se de scooter, é possível chegar e conhecer todos os encantos da Ilha de Florianópolis.
Texto: André Ramos/Fernando Nienkötter
Fotos: Heitor Pergher
Para conhecer este pedaço de paraíso chamado Florianópolis e ao mesmo tempo fazer um teste nas scooters da Yamaha NMax 160 ABS e XMax 250 ABS, a Revista Moto Adventure foi convidada por um dos caras que mais entendem de Floripa e de moto neste país: Fernando Nienkötter.
Fernando é um legítimo “Manézinho da Ilha”, apelido que se dá a quem nasce em Florianópolis. Depois de abandonar a carreira no automobilismo, Nienkötter decidiu dedicar-se à sua outra paixão a motor e um dia, ao chegar com a esposa em Ushuaia e ver a placa que indica o “Fim do Mundo” e a distância para o Alasca, resolveu que daria um pulinho até lá, objetivo que alcançou 71 dias e 25 mil km depois de ter deixado Floripa para trás, numa madrugada de maio de 2017. Desta aventura surgiu o documentário e o livro “Caminhos do Alasca” e o programa de TV “Estradas do Mundo” no canal Travel Box Brasil.
Norte
Após a calorosa recepção no aeroporto, fomos até a concessionária Yamaha Moto Store, uma das patrocinadoras deste rolê, para pegar aquelas que seriam nossas companheiras nos próximos dois dias: uma NMax 160 ABS e uma XMax 250 ABS, ambas zero quilômetro – neste primeiro dia, andaria na primeira. Nos acompanhariam na jornada o video maker Heitor Pergher, e os produtores Vanessa Drum e Rafael Souza.
Nossa primeira parada não poderia ser mais emblemática: em um trapiche do Clube de Remo da cidade, quase debaixo da Ponte Hercílio Luz. Foi com esta vista impressionante que o rolê começou. Dali seguimos para uma volta pelo centro velho da cidade, onde a modernidade das scooters contrastava com a história da Catedral Metropolitana e do Museu Cruz e Souza.
Após percorrermos a Avenida Beira-Mar Norte, onde as scooters mostraram sua capacidade de rodar a velocidades superiores aos 100 km/h, era hora de contemplar a Lagoa da Conceição e de atravessar a Avenida das Rendeiras e sua influência açoriana. Dali, fomos de barco por entre pipas de kite surf até o restaurante Lagoa Azul, onde só se chega por água para um fantástico almoço.
De volta à terra firme, subimos as famosas dunas da Praia da Joaquina, após encararmos paralelepípedos e pequenos trechos de areia: um verdadeiro playground para quem se aventura no sandboard. Depois de cruzarmos a Praia Mole, entramos na longa reta cercada de árvores da Praia de Moçambique e mais uma vez, mão embaixo. Deixamos a estrada e entramos num acesso de areia, onde as panelas criadas pela chuva foram um grande teste para as suspas das nossas parceiras.
Após um rolê pelo kartódromo da cidade para ver como elas se saíam em condições extremas de tocada, encerraríamos o dia contemplando o pôr do sol mais famoso da ilha, em Santo Antônio de Lisboa, enquanto desfrutávamos de um jantar no restaurante açoriano Lisboa 48 Graus.
Sul
Após uma noite de descanso e um excelente café da manhã no belo hotel Majestic, o melhor da cidade, era hora de conhecer o outro lado da Ilha. A bordo agora da XMax 250 ABS, a primeira parada foi na folclórica Praia do Campeche, famosa por suas ondas que atraem muitos surfistas. Lindo de ver. À frente dela, a Ilha do Campeche e suas inscrições rupestres. Para chegar lá, só de barco e mediante controle de visitação.
A seguir, contemplamos a beleza do Morro das Pedras, com suas potentes ondas arrebentando contra o molhe que dá nome ao lugar. Seguindo pela SC-406, passamos próximo a Lagoa do Peri, a caminho do nosso próximo desafio: era hora de deixar nossas companheiras no estacionamento para encararmos a temida Trilha da Lagoinha do Leste.
Além de íngreme e acidentada, o sol inclemente ajudava a judiar um pouco mais, mas após uma hora de caminhada, do alto do morro, a vista da Praia da Lagoinha do Leste foi um presente para quem pagou o preço da subida.
Para repor os nutrientes perdidos fomos presenteados com as delícias do cardápio do Restaurante Arantes, em Pântano do Sul, última praia acessível por terra da do sul da Ilha. Com bilhetes espalhados por todo o lugar, guarda as memórias dos milhares de visitantes que por ali passaram ao longo de sua longa história.
Encerramos nosso tour em Ribeirão da Ilha, lugar marcado pelas casas históricas em estilo açoriano, único ponto da Ilha onde ainda ocorrem os desfiles de blocos de Carnaval e em cuja faixa de mar avistam-se dezenas de fazendas de criação de ostras.
Era hora de pegar o voo de volta a São Paulo, carregando a certeza de ter vivido um incrível final de semana, que somente foi possível graças à iniciativa do Fernando e à capacidade das scooters de encararem a missão que lhes impusemos.
Para assistir ao vídeo produzido nesta viagem, escaneie o QR presente nesta reportagem.
Todo o Yamaha Moto Store Experience é gravado e veiculado através de vídeos no canal oficial do motociclista Fernando Nienkotter no YouTube.
Box
Realização:
Yamaha Moto Store – Concessionária Yamaha na Grande Florianópolis
Apoio
Givi do Brasil
Alpinestars
Repecon Fiat – Concessionária Fiat na Grande Florianópolis
