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Direção do maior campeonato de motovelocidade nacional revela como desenvolve seus protocolos para realizar corridas com o máximo possível de segurança aos participantes.

  1. As homologações, e certificações

Para a realização do evento, inúmeras condições instituídas pelos órgãos competentes precisam ser cumpridas e atendidas. Entre elas:

  • Segur
  • Bombeiros
  • Polícia Militar
  • CET
  • Covisa
  • GPae
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Eric Granado e Pedro Sampaio em disputa no circuito paulista. Foto: Ricardo Santos/Mundopress

No aspecto desportivo a Confederação Brasileira de Motociclismo, em conjunto e com o suporte da FIM Latino américa, estabeleceram os parâmetros e condições de segurança para a operação de provas de motovelocidade em Interlagos e em outros circuitos do país. Instituindo assim os critérios operacionais e as regras a serem seguidas para a obtenção das homologações e certificações de prova.

Essas bases e premissas, foram cuidadosamente estudadas por um grupo multidisciplinar que compõe a Comissão de Segurança da Motovelocidade da Confederação, e que também contou com o suporte e participação da FIM latino-américa, que também homologa Interlagos para essas mesmas competições.

Dessa forma, hoje, para se operar em Interlagos, são inúmeras as exigências. As quais cobrem um amplo espectro de tudo que está relacionado a prática do esporte. Dessa forma, a organização destaca:

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Pedro Sampaio. Foto: Ricardo Santos/Mundopress
  • Direção de Prova capacitada auxiliado por um diretor adjunto, mais a presença de comissários a fim de ter pleno controle de todas as movimentações em pista.
  • Sinalizadores em todos os postos do circuito – todas as cabines são utilizadas.
  • Diretor médico e numerosa equipe médica com capacitação específica para atendimento de trauma.
  • Ambulatórios e ambulâncias equipadas com os recursos mais modernos em termos de respiradores, entre outros aparelhos e medicações.
  • Mais de 800 metros lineares de proteções de ar ou espuma em todas as curvas com área de escape reduzida.
  • Segundo a organização, tal medida “vem comprovadamente poupando seguidamente pilotos de consequências mais graves”.
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Foto: Ricardo Santos/Mundopress

Ainda de acordo com a direção do Superbike Brasil, somente podem participar das provas os pilotos que atenderam a todas as regras abaixo listadas:

    • Tenham curso de pilotagem ou sejam graduados
    • Tenham experiencia reconhecida
    • Sejam filiados as federações
    • Tenham superado os testes psicológicos de alto grau de exigência
    • Atinjam as exigências para obtenção da determinada licença para cada categoria
    • Sejam aprovados no exame clínico – pressão e condições do momento
    • Tenham atendido todas as exigências de condições médicas, visuais, auditivas
    • Contem com histórico livre de ocorrências que o arrolem em uma investigação de segurança
  • Direção de Prova

A Direção de Prova do SBK hoje é liderada por um profundo e experiente profissional do certame, Belmiro Luiz Ferreira Junior, com mais de 40 anos de experiencia. Belmiro conta com a participação de Mario Tamburro Filho como diretor-adjunto, que também tem mais de 40 anos de experiência em motociclismo esportivo em circuitos fechados.

Ambos são amparados por uma grande equipe com mais de outros 50 membros que vão desde comissários, fiscais de pista, marshalls, entre tantos outros. A direção atua na torre, com visão de quase toda pista, ainda assim conta com recursos visuais da transmissão das câmeras, e um sistema de rádio através dos mais de 30 fiscais posicionados ao longo do traçado.