O octacampeão mundial esteve na capital espanhola para um evento de lançamento de seu documentário.
Milhares de fãs lotaram as ruas do centro de Madri para verem de perto Marc Marquez, que esteve presente na capital espanhola para um evento de lançamento de seu documentário.
Primeiro Marquez participou de uma carreata e depois percorreu a Gran Vía de Madrid com a sua Honda RC 213V da MotoGP dando um showzinho para uma plateia alucinada e, depois, todos assistiram ao primeiro episódio numa tela gigante.
O oito vezes campeão do mundo comentou como é lidar com o assédio e com os acontecimentos que rolaram desde que fraturou o bracço.
“Sempre fui muito aberto e alegre na minha vida profissional”, declarou ou jornal esportivo espanhol Mundo Deportivo, “mas pessoalmente sempre fui muito reservado. Estes últimos dois anos tornaram-me mais forte, mais maduro .Minha visão, meu braço… É difícil quando você acorda depois de ir para a sala de cirurgia e eles estão gravando você”, refletiu.
“A ideia inicial do documentário era contar que eu estava ganhando de novo depois de dois anos difíceis, mas de repente tive um problema no olho, depois um problema no braço de novo… Houve momentos de tensão com a Honda, mas outros momentos foram felizes. E quando vejo o resultado digo: ok, valeu a pena”.
“Quando me vi na série documental, falei: eu sou assim. Você não tem a mesma mentalidade aos 20 ou 25 anos que tem aos 30. A pressão é quase uma amiga – acrescentou -, adoro-a e tento também gerá-la. A responsabilidade de ser uma figura pública, uma referência para as crianças, pesa mais do que a pressão nos circuitos”, afirma Marquez.
“Quero mais um mundial. Sei que há um risco, mas no motociclismo é normal. A minha paixão sempre será a moto. Tenho 30 anos e ainda tenho muito caminho pela frente”, encerrou.
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