Fizemos uma trilha de moto em Itapira, onde há trechos para todos os gostos e com vários níveis de dificuldade
TEXTO E FOTOS: TRINITY RONZELLA
Há mais de 30 anos faço trilhas na região de Itapira – e elas mudam a cada nova experiência! Quando comecei, estavam mais longe, no sentido de Águas de Lindóia, e nos brindavam com belos visuais e paisagens. Rodávamos o dia todo e por vários quilômetros. A ideia desta reportagem partiu do amigo Luiz Almeida, que me convidou para conhecer as novas e várias trilhas locais, recém-abertas e sinalizadas, um trabalho feito para um “Trilhão” que aconteceu recentemente na região. Confesso que foi uma delícia!
TRILHAS
O “Parque de Diversões” está muito perto! Em poucos minutos, já estamos entrando nas trilhas, para todos os gostos e com vários níveis de dificuldade. Não conseguimos andar em todas – precisaríamos de muito mais tempo para isso –, mas, por onde passamos, a satisfação foi garantida. Nomes como: Desafio dos Americanos, Morro da Mamangava, Hard da Oncinha e Morro do Marco são exemplos do que encontramos na região.
Um dos lugares que mais gostei foi a Trilha do Maracujá, uma descida repleta de rochas. Ali, a única coisa que não acontece é você ficar calmo! Degraus e pedras “pegam” embaixo e nas pedaleiras o tempo todo. Mas é muito divertido! Outro trecho bacana fica entre dois morros – esse percurso parece uma montanha-russa. Para se ter uma ideia, entre os dois, na parte baixa, quando a roda dianteira sobe um, a traseira ainda não terminou de descer o outro. É preciso descer embalado para subir do outro lado. Ao fim da subida, você faz uma curva e desce de novo – e assim vai, por umas cinco vezes. A força “G” atua nas descidas e subidas. Mas não se pode parar – é preciso acelerar!
Sobraram inúmeras outras trilhas que não fizemos, mas o pouco que percorremos foi ótimo. O bacana das trilhas é que, na primeira vez, apanhamos um pouco, mas já conseguimos ter uma ideia do que enfrentaremos (e de como devemos nos comportar) após a terceira, quarta ou quinta vez Com isso, a destreza aumenta, assim como o condicionamento.
AMIGOS
Outro aspecto positivo desse tipo de passeio são as amizades que você faz. Estávamos no início do caminho e surgiu outro trilheiro, sozinho. Ele perguntou se poderia nos acompanhar e a resposta foi unânime: “Lógico”! Eu e os amigos Luiz e Marquinho já nos conhecíamos de outras trilhas e temos o mesmo “espírito” de auxiliar, sempre. Foi divertido e cansativo. Nós nos ajudamos, também, mas sempre com bom humor – e, devido aos equipamentos que usávamos, sem nos machucarmos.
Eu estava a bordo da nova Honda CRF 250 F, que é perfeita para o lazer. Quem quiser mais desempenho pode dar uma “melhorada”, mas, para mim, como diversão, a moto se saiu muito bem. Marquinho e Luiz também a experimentaram e gostaram muito. A receita é imbatível: valor acessível aliado a uma manutenção fácil e de baixo custo, incluindo materiais resistentes e confiáveis.
Se você possui uma Big Trail, por exemplo, a moto é uma ótima alternativa para aperfeiçoar o seu nível de pilotagem. A ideia é treinar com uma motocicleta de trilha e, depois, aplicar o que aprendeu nas “grandonas”. Em outra oportunidade, exploraremos mais esta região, que tem muito a oferecer.
CONFIRA A GALERIA DE FOTOS: