Índice cai para 0,65% no nordeste
Texto: Redação
Foto: Tiago Queiroz
Thinkseg
Dos 5,3 milhões de motociclistas que circulam no sudeste, apenas 1% tem seguro contratado para a moto. No nordeste, onde o número de motos supera o de carros, a situação é mais crítica. Somente 0,65% da frota total de motos é segurada, segundo levantamento feito pelo marketplace de seguros Thinkseg.
Sem seguro para o principal meio de transporte deles, a maioria de motoboys e mototáxis – atividade comum no nordeste – roda desprotegida, correndo o risco de ficar no prejuízo se houver furto ou roubo da máquina de duas rodas.
O pior é ter que continuar pagando as prestações de financiamento da motocicleta roubada. Em 2017, de todos os financiamentos de veículos contratados no País, 14,3% abrangeram motos, segundo dados da Cetip. No ranking dos estados do sudeste, São Paulo (23%) e Minas Gerais (8,5%) são os que mais financiaram motos no País. Em três estados do nordeste, Ceará, Bahia e Pernambuco, as motos representaram 14,21% dos financiamentos.
Na avaliação da Federação Interestadual das Regiões Norte e Nordeste dos Trabalhadores em Transportes de Mototaxistas e Taxistas (Fenordest), o alto preço do seguro afasta os motociclistas da contratação. No nordeste, motoboys e mototáxis chegam a rodar, em média, 15 horas diárias, por todos os lugares, sendo alvos fáceis para furto e roubo. Em São Paulo, esses riscos também são comuns aos motociclistas.
Diante do potencial de mercado, a insuretech Thinkseg projetou o Thinkseg Moto, com um preço justo para o motociclista que precisa de proteção, a partir de R$ 59,00 ao mês. “Em cinco segundos, a pessoa tem a sua cotação pronta”, diz o CEO da Thinkseg, Andre Gregori.
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