QINJIANG-FORT-4.0

Scooter de média cilindrada fabricada pela QJ Motor apresenta motor monocilíndrico de 350 cc que desenvlve 34 cv e bom pacote tecnologico, que inclui ABS de dois canais, painel TFT com conectividade, chave presencial, sensores de pressão dos pneus e parabrisa ajustável.

Desde o início do ano, circulam rumores na imprensa de motos de que a Shineray estuda ampliar seu portfólio no país com uma scooter de maior cilindrada — e o nome que mais aparece é o da Fort 4.0, modelo vendido pela QJMotor em mercados como Portugal. Fomos atrás do que é oficial, do que ainda é especulação e do que essa scooter entrega lá fora para entender o potencial de uma possível chegada ao Brasil.

O que é a Fort 4.0

A Fort 4.0 é uma scooter médio-porte da QJMotor (marca do grupo Qianjiang Motor, proprietário da Benelli), posicionada como maxi-scooter urbana com proposta touring. Em Portugal, o importador oficial apresenta o modelo com motor monocilíndrico de 350 cm³, potência anunciada de 34 cv, ABS de dois canais, painel TFT com conectividade, chave presencial, TPMS (monitoramento da pressão dos pneus), parabrisa ajustável, suspensão KYB e tanque de 14 litros. O preço indicado para o mercado português é de € 4.990 (ou pouco mais de R$ 31 mil na conversão direta, sem os nosso simpostos), o que ajuda a situar a Fort 4.0 como opção de valor agressivo onde já é vendida.

Publicações europeias e portuguesas que testaram e divulgaram o modelo reforçam esse pacote, citando ainda discos de freio dianteiros duplos e conjunto voltado a conforto e estabilidade para uso misto cidade/estrada. As fichas e avaliações convergem para potência na casa dos 33–34 cv e torque por volta de 3,5 a 3,7 kgf.m, com roda dianteira 15” e traseira 14” — um conjunto típico da categoria.

Onde entram a Shineray e o Brasil

No Brasil, não há anúncio oficial da Shineray confirmando a Fort 4.0. O que existe, de forma pública e verificável, é o movimento recente da marca pernambucana para criar uma linha premium (SBM) com produtos de maior valor agregado e a aproximação com a QJMotor para avaliação de viabilidade modelos de média cilindrada. Em reportagem setorial, a empresa sinalizou que esse estudo inclui street bikes e pode se estender a outros formatos dentro desse posicionamento “premium”. Isso abre a porta para scooters como a Fort 4.0 entrarem no radar, mas ainda não é um “sim” definitivo.

O que falta para a Fort 4.0 rodar aqui

Mesmo havendo interesse comercial, qualquer scooter importada precisa passar por:

  • Homologação (segurança veicular) e adequação a emissões vigentes no Brasil (PROMOT M5),
  • Rede, peças e assistência dimensionadas,
  • Precificação competitiva frente às rivais locais.

Sem esses passos concluídos e sem um comunicado da marca, a Fort 4.0 permanece, por ora, no campo dos estudos.

Como ela se encaixaria no mercado brasileiro

Se vier, a Fort 4.0 cairia direto no bolo das “300/350” — faixa hoje ocupada por Honda Forza 350 (quando disponível), Dafra Joyride 300 e principalmente, SYM Maxsym 400, além da BMW C 400X, mas esta, com preço muito acima de suas rivais. O trunfo da Fort 4.0 seria equipamentos de série fortes (TFT conectado, keyless, TPMS, dupla pinça dianteira, KYB) e motor de 350 cm³ com bons números, elementos que, juntos, costumam pesar na decisão de compra de quem quer praticidade de scooter com aptidão para deslocamentos rodoviários.

Pontos-chave do modelo (com base no que é vendido fora)

  • Motor: 350 cm³, monocilíndrico, ~33–34 cv (mercado europeu).
  • Ciclística: suspensão KYB, rodas 15″/14″, duplo disco dianteiro com ABS.
  • Tecnologia/Conveniência: TFT com conectividade, chave presencial, TPMS, parabrisa ajustável, tomada USB, modos/recursos de conforto dignos de maxi-scooter.
  • Tanque: 14 litros (autonomia favorecida).
  • Preço de referência (Portugal): € 4.990
  • A Fort 4.0 existe, é real e já roda em mercados europeus com ficha técnica competitiva e preço agressivo. No Brasil, há movimento estratégico da Shineray para subir um degrau e parceria em estudo com a QJMotor — cenário que mantém viva a possibilidade de vermos a scooter por aqui. Até o momento, porém, não há confirmação oficial de lançamento no país. Seguimos monitorando os próximos passos.

Moto Adventure, a Revista dos Melhores Motociclistas.

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