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4.000 km em 4 dias de, cruzando os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Confira esta aventura que incluiu, inclusive. 120 km de trechos de terra através do Pantanal.

Texto e fotos: Oswaldo F. Jr. “Ozzy”

Unindo estratégia, planejamento, preparo pessoal, gosto pela aventura e a possibilidade de avaliação da reformulada Kawasaki Versys 1000 GT 2020, o quebra cabeça estava montado para mais uma grande aventura: conhecer e explorar o Pantanal sul-matogrossense.

A Versys 1000 GT 2020 possui possui lindo design, chassi equilibrado, rodas de 17”, motor de 4 cilindros com 1.043 cm3, que entrega 120 cv de potência, sistema eletrônico de válvulas, quatro mapas de ignição, central inercial com controle de inclinação, suspensão eletrônica, freios ABS de última geração, controle de tração, piloto automático, faróis em LED, painel moderno em TFT colorido e recheado de informações com conectividade aos celulares, e modernos acessórios em uma moto concebida para longas viagens e expedições. Se este é o próposito, é nesta que eu vou!

Com a motocicleta pronta, sigo rota pela rodovia Raposo Tavares, atravesso a ponte gigantesca de 10 km de extensão, sobre o Rio Paraná, e adentro ao Mato Grosso do Sul. As paisagens são lindas e o rio é deslumbrante.

Por estradas com pavimentos irregulares, sigo até a cidade de Bonito. Bonito na verdade é maravilhosa e lá pude conhece a cultura, suas belezas naturais e a culinária pantaneira.

No segundo dia de viagem, o negócio é acelerar por estradas belíssimas, e vislumbrar a fauna, flora e todo bioma do pantanal. Na cidade de Miranda, encontro um grande amigo de motociclismo, Firmo Alves, presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo). A partir dali, juntos, seguimos rumo a Corumbá.  No entroncamento denominado “Buraco das Piranhas” optamos pela Estrada Parque do Pantanal, onde a aventura no fora de estrada, com quase 120 km de extensão, seria garantida.

Neste caminho é possível ver e entender a vida do Pantanal: áreas inundadas, rios, afluentes e apreciar jacarés, araras, papagaios, cardumes de peixes, capivaras, tuiutis e uma diversidade de animais e pássaros. Atravessamos um trecho de balsa e assim chegamos a Corumbá, fronteira com a Bolívia.

Corumbá é uma cidade histórica com cerca de 300 anos de existência e sua região é reconhecida pela cultura indígina, invasão e domínio de portugueses e espanhóis, culinária peculiar e convivência de diferentes povos pantaneiros.  Pura diversidade de povo amigo, mas marcado por conflitos de terras, culturas e interesses sociais, além de descaso com a natureza.

No terceiro dia realizamos turismo pela região central de Corumbá e seguimos a fronteira com a Bolívia, para rápida visitação, de onde começamos o retorno pela via pavimentada, onde é possível ver uma cadeia de montanhas e grandes veredas. Tudo é lindo, diferente, e ali sentimos o poder da natureza e a grandiosidade de nosso criador.

Retornei a Bonito, encantado; meu amigo seguiu a Campo Grande (MS) e apesar do cansaço, tive a oportunidade de conhecer mais alguns pontos turísticos. Pude visitar o Rio de Flutuação, o balneário da cidade, hotéis-fazenda e algumas cachoeiras.

Reestabelecido após uma noite de sono, inicío o quarto dia, hora de retornar a São Paulo pelo mesmo caminho de ida.

Esta viagem foi incrível! A bordo da Kawasaki Versys 1000 GT, pude acumular novas memórias e sentimentos de lugares maravilhosos. Ao povo pantaneiro minha admiração; ao Firmo, meu respeito e agradecimentos por toda sua dedicação, e à Kawasaki deixo explícito minha vontade de “quero mais”, e que juntos poderemos desbravar novas estradas, afinal, esta moto é à prova de tudo.

É isto aí, nos encontramos pelas estradas, e sempre em frente, afinal, praticar mototurismo é viver a vida em busca do melhor sentido para a realização de sonhos.

Dicas do Ozzy

Em Corumbá, no restaurante Laço de Ouro, do agora amigo André, você saborea deliciosa comida pantaneira. Em Bonito a dica é o hotel Natureza Wetiga, lindo hotel, várias atrações e excelente acomodação.