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Depois de sofrer remodelação em 2018, motocicleta agora está mais leve e ganha novo motor, com maior capacidade cúbica.

Desde que foi lançada há 7 anos, a Yamaha tratou de apresentar agora, as maiores alterações para sua MT-09. Quando a Yamaha apresentou a MT-09, deu início a uma nova era de motos que trouxe consigo uma nova geração de pilotos. A gama foi expandida para incluir mais quatro capacidades (MT-10, MT-07, MT-03 E MT-125), que juntas já venderam mais de 250.000 unidades só na Europa.

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Euro5, mais potência e força

Começando com o motor, o triplo CP3 recebeu um pequeno aumento de capacidade cúbica, de 847 cc para 889 cc. Com isso, a Yamaha revisou completamente o seu coração, com novos pistões, bielas, eixos de comando e caixas de motor, o que resultou em uma perda de peso de 1,7 kg (a nova moto tem 189 kg de peso em ordem de marcha).

O aumento de capacidade resultou em um pequeno aumento de potência, passando de 115 cv para 117 cv, mas a maior mudança é o torque – não só há mais 8,9 kgf.m para 9,4 kgf.m, mas chega a 1500 rpm mais cedo nas rotações para aumentar a gama média. Pura diversão.

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A Yamaha também trabalhou nas entradas de ar, de modo que o combustível é atomizado diretamente na parte de trás das válvulas, bem como projetou novos dutos de entrada e um novo escapamento.

Esta nova configuração não apenas reduz as emissões e o consumo de combustível (a nova moto atende às normas Euro5), mas a Yamaha também diz que o ronco está mais encorpado para “aumentar a sensação de aceleração”. Parece bom para nós! O que ajudou também a buscar mais força foi uma nova caixa de câmbio, com relações mais altas para a primeira e segunda marchas, bem como uma nova embreagem e quickshifter.

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Chassi mais leve

Abrigando este novo motor, está um quadro e sub-quadro totalmente novos, com 3,8 kg mais leve que o antecessor. A Yamaha também diz que é 50% mais rígido lateralmente, o que eles afirmam dar uma sensação melhor de pilotagem na frente da moto.

Juntando-se ao novo quadro está um novo braço oscilante que, segundo a Yamaha, melhora a estabilidade nas curvas, ao mesmo tempo que economiza 250g. Outras mudanças no chassi incluem novas rodas, que são 700g mais leves que as existentes, além de uma configuração de suspensão revisada.

Até os freios receberam uma pequena atualização com um cilindro mestre radial na frente. Envolvendo todo esse novo metal está muito plástico novo, incluindo um redesenho total da cara da motocicleta, que abriga um conjunto de novos projetores de LED para o farol, além de um conjunto de luzes laterais de direção diurnas.

Mais eletrônica

Por último, mas não menos importante, os componentes eletrônicos passaram por uma revisão completa alimentada por uma IMU de seis eixos desenvolvida a partir da unidade instalada no R1. Isso traz toda a tecnologia que você esperaria de uma superbike moderna, incluindo ABS habilitado para curvas, controle de tração sensível à inclinação, controle anti-sliding, controle de wheelie e vários modos de pilotagem.

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Toda essa nova tecnologia é controlada pelo novo painel TFT colorido de 3,5 polegadas, que possui vários modos de exibição, embora falte os recursos realmente sofisticados de conexão para smartphones presentes em alguns rivais.

O preço da nova moto é esperado para janeiro, com a moto chegando às concessionárias europeias e japonesas em meados de março.

Por enquanto, a Yamaha Motor do Brasil ainda não se pronunciou, mas pode ser que, em breve, tenhamos novidades, já que a marca está celebrando em 2020, 50 anos de Brasil e pode estar planejando uma série de lançamentos ainda para este ano.

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