O grupo reúne mulheres de todo o Brasil que andam com motos da marca
POR REDAÇÃO
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Cada vez mais, as mulheres aderem ao estilo de vida sobre duas rodas. “Arriscado é viver sem ser feliz!”, diz com um grande sorriso a analista de sistemas Katilene Nunes. O sonho de andar de moto é antigo, mas ela sempre teve muito medo. Depois de encarar e vencer um aneurisma, o marido decidiu que era hora de realizar o sonho e deu a primeira moto de presente. “Foi aí que aprendi a pilotar, depois do susto. Quando abriu a concessionária da Indian em Florianópolis, compramos uma para cada um. Além da qualidade, é muito bacana fazer parte de um grupo”, conta.
O grupo Indian de Florianópolis não é o único que Katilene participa. Em 2017, ela se juntou a outras mulheres, que assim como ela, decidiram vencer os medos e se entregar ao sonho em duas rodas. O grupo “Ladies of Indian” reúne mulheres de todo o Brasil que andam com as motos da marca. E nem precisa ser modelo novo! A Katia anda com uma Indian Scout da década de 1940. E garante: “Tem que ter técnica diferenciada para encarar uma lenda como essa”.
Amor pelo motociclismo
“O grupo nasceu do desejo de reunir essas mulheres incríveis, que amam o motociclismo e a marca Indian. Pesquisei junto aos concessionários quem eram as proprietárias das motos e encontrei a Kalinka Magnoli, do Rio, que me ajudou a juntar todo mundo”, conta Ana Clay da Silva Oliveira, dona de uma novíssima Chieftain Dark Horse. “Sempre amei sentir o vento no rosto, sair sem destino, cultivar novos amigos na estrada… fazer mototerapia”, brinca Ana, que tem três filhos e o mais novo, de 19 anos, acabou de ganhar sua primeira moto para acompanhar os pais nos passeios.
A Kalinka começou a andar de moto aos 14 anos, durante umas férias em Camboriú (SC). “Fui passear com uns amigos que faziam trilha. Pedi para dar uma volta e perguntei como trocava de marcha. Saí andando e não parei mais”. Hoje, ela tem uma Indian Scout, que usa para passeios e viagens com o marido. “Queria uma moto bonita, leve e potente”, conta.
A Scout também conquistou a Roberta Zanatta. “Sou baixinha! A Scout me vestiu como uma luva”, diz a advogada, que tem 1,54m de altura. Já a Alice Camargo se rendeu a uma grandona. Mas foi exatamente a facilidade de condução e a leveza que a fizeram trocar uma custom bem mais pesada pela Indian Chieftain. “Me apaixonei pela Indian quando a vi em Sturgis e Daytona. Depois, fiz um teste no Rio e me impressionei ainda mais pelo conforto e leveza”.
O grupo segue crescendo, assim como a marca Indian no Brasil. E além de promover a amizade e os passeios pelo país, as Ladies of Indian se apoiam e incentivam outras mulheres a entrar para o time das duas rodas. “Eu não fazia nada porque tinha medo. Quase morri por algo que nasceu comigo. Quando você quiser fazer algo, desde que seja com prudência, não é arriscado”, encerra Katilene.
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