Pikes Peak

Na primeira tomada de tempo da competição, o piloto paulista conquistou o melhor tempo em sua categoria

Texto: Redação
Fotos: Divulgação

 

Pikes Peak

É em um misto de ansiedade e muita concentração que o piloto da Yamaha Rafael Paschoalin – a bordo de uma MT-07 – se prepara para novamente disputar uma das corridas de motocicleta mais emblemáticas e desafiantes do mundo: a subida do Pikes Peak, em Colorado Springs, nos Estados Unidos.

A competição, que em 2017 chega a 101ª edição, se destaca pelo elevado grau de dificuldade e por suas peculiaridades. E justamente por conta destes fatores que o mundo da motovelocidade se voltará para o que acontece no próximo domingo, dia 25. Afinal, trata-se da subida de uma sinuosa estrada com 20 km de percurso com nada menos que 156 curvas. Nele, a largada acontece a cerca de 2.300 m de altitude e a chegada a mais de 4.300 metros, fazendo com que o ar rarefeito coloque ainda mais à prova as máquinas e seus intrépidos pilotos.

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Pikes Peak
Pikes Peak

Disputa acirrada

Rafael irá competir na categoria Middleweight, uma das mais disputadas da competição, onde há uma ampla gama de concorrentes. Nela, os competidores estão autorizados a utilizar motores de dois ou quatro tempos, que não excedam quatro cilindros, e que tenham entre 501 e 750 cilindradas.

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Para o desafio, o piloto apostará novamente na máquina com que correu o Pikes Peak em 2016, a Yamaha MT-07. Segundo Paschoalin, a união de fatores como o motor bicilindrico crossplane de 689 CC com 74,8 CV de potência máxima, o forte torque disponível já em faixas mais baixas de giro, baixo peso e ciclística apurada, dão à MT-07 grandes chances de um histórico resultado em sua categoria.

“A MT-07 é uma motocicleta de respostas contundentes, ágil e rápida nas mudanças de direção e seu grande torque a torna rápida nas retomadas, todas as principais qualidades que se precisa em uma moto para vencer em Pikes Peak. Para esse ano, 80% do trabalho foi feito desde quando voltei de minha primeira participação. Trabalhamos pesado em desenvolver a MT-07 até o ponto em que se encontra agora e, com segurança, posso afirmar que valeu o todo o esforço”,completa o piloto.

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