Direcionada aos estreantes, classe revela talentos e forma a base da modalidade na principal competição do país
Texto: Redação
Fotos: Fred Mancini/Mundo Press
Campeonato Brasileiro de Enduro
Novidade da temporada 2017, a categoria EAmador é a porta de entrada para o Campeonato Brasileiro de Enduro FIM. A classe direcionada aos estreantes tem a aprovação dos pilotos e é responsável por formar a base da modalidade na principal competição do país.
Gaúcho de Caxias do Sul, Willian Palandi domina as disputas da EAmador. Ele venceu as quatro primeiras corridas e, apesar de não ter participado da quinta etapa, segue firme na liderança com 200 pontos. “A criação da categoria foi uma oportunidade muito legal para ver como funciona o Brasileiro de Enduro FIM”, disse o piloto de 27 anos. Ele anda de moto desde os 13 e, nos últimos três anos, competiu em provas regionais.
“O que eu mais gosto na modalidade é o clima de amizade entre os competidores. Na hora de acelerar, é cada um por si, mas sempre com respeito.” O desempenho dele já foi reconhecido e rendeu passaporte para uma das principais equipes do campeonato, a KTM Sacramento Racing. “Fiquei muito feliz, o convite trouxe ainda mais gás para eu me dedicar ao esporte. Quem tiver a oportunidade de competir no Brasileiro deve agarrar a chance com as duas mãos, sem dúvidas vale muito à pena”, acrescentou Palandi.
Outro destaque da EAmador é Augusto Benvenutti, piloto de 21 anos, de Farroupilha (RS). Ele venceu a quinta etapa do calendário e ocupa a vice-liderança da categoria com 136 pontos. “Antes da EAmador era complicado começar a correr no Brasileiro direto nas principais categorias, como E1, E2 e Júnior, que apresentam pilotos profissionais e de altíssimo nível técnico. Os estreantes querem o contato com a elite do esporte e, acima de tudo, andar de moto e ter diversão nas trilhas”, explicou.
Ele pratica o motociclismo off-road há mais de três anos e, antes da EAmador, nunca tinha acelerado pelo Campeonato Brasileiro. Além do pai, que compete pela E45, Benvenutti divide o box com quatro amigos. “O Brasileiro de Enduro FIM é uma chance incrível de estar com a galera e de conhecer novos terrenos e desafios pelo país. Existe a rivalidade em cima da moto, mas nos bastidores todos se ajudam”, concluiu o piloto.
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