Conceito de hospedagem luxuosa surgiu no Reino Unido e, a cada ano, se espalha por mais países
Texto: Redação
Fotos: Divulgação
Glamping
Nos últimos anos, o luxo ganhou uma nova concepção no universo do turismo. Mais do que lustres de cristal, escadarias e pisos de mármore, móveis de um designer badalado e refeições em restaurantes com estrelas no Guia Michelin, luxo é embarcar numa “experiência”, vivenciando algo raro, quiçá único. É apostar numa viagem que foca mais no valor emocional do que no material, em mais contemplação e relaxamento do que em agitação, em mais contato com a natureza do que no corre-corre para ver todas as atrações de uma cidade turística. Não é para menos, então, que os glampings cada vez mais se tornem o sonho dos viajantes modernos.
Junção das palavras “glamour” e “camping”, esse conceito de hospedagem surgiu no Reino Unido e, a cada ano, se espalha por mais países – no Brasil, já existem algumas opções. Num glamping, a ideia é que o turista se hospede literalmente junto à natureza, em lugares que descortinam altos visuais, mas sem abrir mão de comodidades como cama confortável, banheiro privativo (e com chuveiro quente!) e comida e bebida da melhor qualidade, sem contar os passeios fabulosos, como fazer um piquenique à beira de um rio observando o vaivém de zebras e girafas.
Ou seja, o viajante desfrutará de toda a hospitalidade de um hotel – e, muitas vezes, de altíssimo luxo, já que há glampings com tendas que têm até banheira de hidromassagem dupla –, só que está embrenhado na natureza. E tudo isso respeitando a fauna e a flora, adotando princípios de sustentabilidade e contribuindo para o desenvolvimento da população local.
África do Sul, Tanzânia e Quênia, em cujas savanas a vida animal sempre propicia um espetáculo memorável, são alguns dos lugares em que esse tipo de hospedagem mais encontrou eco – e onde os glampings esbanjam sofisticação e estilo, com diárias que passam de US$ 1 mil. Por lá, destacam-se o Mara River TentedCamp, na famosa reserva Singita, na Tanzânia, e o Lions Bluff, montado no parque Tsavo, o maior do Quênia. Os Estados Unidos também dão um show no assunto, e países como Canadá, Portugal, Austrália, Índia e Argentina são outros a contar com tendas do gênero em lugares de beleza surreal.
No Brasil, também já existem algumas opções do tipo. O primeiro a nacionalizar o conceito de glamping foi a Korubo, empresa que, desde 2001, mantém um safari campno Jalapão, parque estadual no Tocantins repleto de cachoeiras, rios cristalinos e fervedouros, além de dunas e chapadões.
O acampamento, às margens do Rio Novo, não tem uma piscina estonteante ou tendas com decoração esmerada. No entanto, oferece todo o conforto e praticidade para quem deseja explorar esse rincão de difícil acesso: dispõe de 15 barracas espaçosas, equipadas com camas confortáveis, banheiro privativo e luz de LED (no restante do camp, também não há luz elétrica). Há salas de banho com água quentinha, redário e uma equipe de cozinha que capricha nos pratos servidos ao longo da viagem. Para completar, um caminhão 4×4, o Korubão, especialmente adaptado para circular por essa vizinhança de estradas e trilhas precárias, leva os visitantes para se esbaldar nas cachoeiras, rios e outros belos atrativos naturais da região, onde rolam canoagem, banhos refrescantes e caminhadas.
Cambará do Sul (RS), Iporanga (SP) e o Cânion do Itaimbezinho, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, são outros destinos brasileiros que oferecem hospedagem no estilo glamping.
Para mais informações e reservas sobre a Korubo, acesse:
www.jalapao.com, ou ligue para (11) 4063-1502.
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