Clube de motos compartilhadas agrega economia, sustentabilidade e praticidade
Texto: Redação
Fotos: Divulgação
4Ride Motorcycle
Nos últimos dias, olhares e atenção estiveram voltados para o Salão Duas Rodas, que aconteceu no Expo São Paulo. Além das principais novidades do mercado, o futuro econômico do segmento também esteve em pauta durante a semana.
A grande novidade desta edição foi apresentada pela 4Ride Motorcycle. O clube de motos compartilhadas fez seu lançamento oficial junto ao público e o resultado foi positivo – inclusive, superando expectativas. Segundo Gustavo Carvalho, empresário e fundador da empresa, o povo curtiu a ideia proposta. “Tivemos 99% de aceitação da nova modalidade de negócio que propomos e saímos do Salão com um giro de negócio de R$ 300 mil”, diz.
Para ele, o 1% que restou faz parte do grupo que pensa “que moto não se divide”. “Pude conversar com pessoas vindas de diversas cidades, como Brasília, Curitiba, Fortaleza, e fui surpreendido ao descobrir que nosso público não é formado somente de jovens, ou seja, a 4Ride atende ao interesse de pessoas de todas as idades”, afirma Gustavo.
Acelerando
A partir de dezembro as primeiras motos compartilhadas estarão à disposição de seus sócios. O conceito que nasceu com o objetivo de que amantes de motocicletas premium realizem o sonho de ter a sua própria, investindo 25% do valor do modelo escolhido e ficar livre da burocracia, que é de total responsabilidade do clube.
Existe uma relação de marcas e modelos onde o usuário pode fazer sua escolha e já se preparar para pilotar a moto que deseja. A escolha da moto define o clube do qual você participará e quais motos terá acesso dentro dele. Cada motocicleta será dividida por um grupo máximo de quatro pessoas. As cotas pertencerão ao usuário pelo período contratual de dois anos. Após este prazo, a moto será vendida e o investidor receberá a parcela equivalente a 1/4 do preço da venda.
Comum no exterior, a ideia de economia compartilhada vem crescendo no País e ganhando espaço no dia a dia do brasileiro. O elevado número de co-workings nos grandes centros urbanos são um termômetro de que a mudança vem chegando e talvez seja o futuro econômico.
Para mais informações, acesse:
VEJA TAMBÉM: Volunturismo: de moto por São Paulo, Goias e Tocantins.