Maior vencedor desta disputa, o piloto entra confiante para encarar o desafio

POR REDAÇÃO

FOTOS JANJÃO SANTIAGO

Uma das provas mais tradicionais do motociclismo brasileiro é o Enduro da Independência. A modalidade é de Regularidade, categoria criada no Brasil e difundida somente por aqui. Na edição deste ano somente um dos 300 inscritos pode ser Hexacampeão. Trata-se de Jomar Grecco, o maior vencedor da prova nos últimos anos (2013, 2015, 16, 17 e 18). O capixaba é o nome a ser batido na prova. A missão esse ano não será fácil, já que a prova vai contar com mais 6 pilotos que já foram campeões.

Grecco representa a Yamaha O2BH Racing e terá como companheiro de equipe o mineiro Fábio Coelho Amaral, representante na categoria destinada a motos nacionais. Fabinho pilota uma Yamaha TTR 230 e Jomar a WR 450F. Hoje (4), a largada segue em direção à Lavras/MG, com chegada prevista para o sábado, feriado de 7 de setembro.

O percurso esse ano pernoitará nas cidades de Itajubá e Caxambu. No Regularidade vence o piloto que cumprir as determinações da planilha, de forma mais rigorosa e o mais próximo da velocidade indicada, sem se atrasar, ou adiantar, mesmo que o percurso ofereça os mais variados graus de dificuldade. Por isso, o nome de Enduro de Regularidade. Vale ressaltar que a resistência física do piloto, a técnica e a perseverança, assim como a qualidade do equipamento, fazem diferença.

Para aferir o desempenho de cada piloto por todo o percurso, são instalados rastreadores por satélite, que acompanham em tempo real seu trajeto e performance, verificando eventuais desvios de rota e de velocidade. O Enduro da independência foi disputado pela primeira vez em 1983, para recriar a última viagem de Dom Pedro I do Rio de Janeiro a Vila Rica, futura cidade de Ouro Preto no ano de 1822, em roteiro que ficaria conhecido como caminho novo da Estrada Real, pouco antes da proclamação da Independência com o famoso grito do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822.

Ao longo do tempo, o percurso do Enduro da Independência foi sendo adaptado em função da logística de organização, para acomodar uma caravana itinerante, composta por pilotos, apoios, mecânicos e organizadores (cerca de duas mil pessoas) e também da descoberta de novas trilhas e alternativas, preservando, sempre o espírito cívico e de patriotismo inspirados pela independência.

Uma tradição no Enduro da Independência é o troféu, que fica na posse do Campeão até a edição seguinte e tem o nome gravado de todos os campeões. Se depender da garra de Jomar Grecco, o troféu terá seu nome pela 6ª vez.

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